terça-feira, 16 de julho de 2013

Idiotices do João [49]


Estamos correndo para fornecer uma foto adequada, conforme solicitado.
Estamos correndo para nos sentirmos menos insgnificantes, conforme pedido pela diretoria. Estamos nos escavando para debaixo da terra, conforme pedido pelas páginas do novo best-seller a sair no próximo instante. Se você realizar uma bagunça tamanha ao assassinar o número um, você garantirá seu lugar ao sol. Você foi visitar Maria sem sua casa, sem saber que se chamava Maria. Alguns queijos com bebidas alcóolicas. A grande realização foi atingida, o início do grande passo. Ainda assim, sente-se minúsculo. Foi solicitado que enviado enxertos do trabalho disponível na rede. Não há nenhum, mentimos, uma vez que há pedaços largados em sítios de menor prestígio. Envie-nos no formato solicitado, uma vez que a pressão atmosférica ainda não é suficiente. Escancarou-se como se fosse uma concha se despedaçando, a empolgação ébria cavalgando as palavras, Maria estava atenta. O momento de comemorar, mais de trezentos curtiram o início da caminhada derradeira. Ainda assim, sente-se menor. As barreiras que devem ser estilhaçadas para conseguir dar meros passos, na corrida falou-se de João e suas restrições alimentares. João poderá alcançar o que planeja? Verifiquem nas cenas dos próximos capítulos. Durante o escritório, encolhe-se, enquanto falal e sorriem entre si, são divulgados assuntos que João não compreende, um olhar vazio para a tela, a falta de motivação perante o contrato que está para ruir, continua entregando solicitações sem sentido, Maria disse para se aprofundar no assunto, foram imprevistos de um beijo, foram imprevistos de uma cambada de sentimos furiosos se encontrando, a grande caminhada começou e a pressão atmosférica se intensificou, envie-nos a foto adequada, por gentileza, mas não foi gentil depois da caneta, teve de se ajoelhar e implorar pelo auxílio de terceiros, para de se vitimar, Maria ordenou, João sabe que possuem problemas maiores que os seus, João sabe, as vivências entrando em combustão, as afinidades se engalfinharam enquanto a janela estava aberta, João olhou nervoso enquanto as pessoas do escritório passavam dispensavam-lhe tanta atenção quanto dariam a um verme se arrastando na lama imunda, pare de se vitimar!, Maria ordenou, João afundou-se na pressão atmosférica enquanto tentava providenciar fotos, a pressão atmosférica em caixa alta continuava rosnando alto, João se inebriou das lembranças de afinidades se amando sem perdão na noite anterior, Maria apareceu-lhe sem planejamento nem documento, João inebriou-se enquanto rosnava para si próprio, envie-nos a foto no formato solicitado para que possamos dar andamento ao trabalho, o trabalho de João esgotou-se em vitimizações ridículas, aí João se lembrou porque respirava, soltou um urro silencioso e então sorriu sem o menor sentido.

**As opiniões expressas nesse post são de total responsabilidade do seu autor.**

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